As versões são consideravelmente diferentes, mas possuem o mesmo estilo que consagrou a marca: desenhar na tela os diferentes elementos necessários para completar os objetivos expostos no game. Tudo isto sem descansar sobre as glórias obtidas, já que existem várias novidades que pretendem chacoalhar o status quo.
Crie seu próprio protagonista
Só porque na capa do jogo existe um herói bonitinho, humano e segurando uma espada ao melhor estilo Link, não significa que seu personagem precisa ser assim. Na verdade, sua criação pode ter até oito membros — quatro braços e quatro pernas, dos tamanhos mais variados. Não é necessário, mas certamente abre uma variedade de opções muito maior para os que gostam de conceitos inusitados de protagonistas.
As cores também receberam atenção especial. Agora são 64, mais do que o dobro do game original. Além disso, elas se misturam de forma muito mais adequada, conforme você vai colorindo seu pequeno avatar. O que isto significa é que, ao pintar sobre uma camada já existente de cor, o jogo automaticamente detecta a transição e compõe os diferentes tons de forma fluida e integrada.
Um outro toque interessante é a possibilidade de travar algumas das cores utilizadas, em uma espécie de camada. Assim, é possível pintar em volta de um determinado setor sem se preocupar em passar por cima do que já foi feito. Bastante útil para retocar alguns detalhes mais específicos e dar uma sensação de acabamento a sua criação.
Muito além do visual
A versão para DS possui a vantagem de permitir ao jogador desenhar durante os momentos de ação de maneira muito mais precisa, na forma de vários tipos de linhas interativas que modificam o que acontece no cenário. O resultado é um número maior de elementos durante estes momentos, o que não é nada mal.
Inovações de jogabilidade são também sempre bem-vindas, e certamente aparecem em The Next Chapter. O jogador pode se transformar em uma gosma ou em uma aranha, cada uma destas formas possuindo diferentes características.
A primeira é bastante maleável e se adapta aos diversos locais em que se encontra, podendo inclusive ficar sólida quando engole inimigos — o que faz com que possa derrubar outros. Enquanto isso, a segunda pode andar nas paredes e tetos, além de utilizar sua teia de forma similar ao Homem-Aranha, para se balançar. Cabe ao jogador saber qual delas utilizar conforme vai progredindo pelos cenários, podendo alternar a qualquer momento.
O mais interessante é que não é necessário ser um artista consagrado para desenhar estas respectivas formas. O jogo adapta o seu rascunho ao que existem em seu banco de dados — e de forma bastante apropriada na grande maioria dos casos.
Novidades adicionais são a possibilidade de movimentação da câmera, a inserção de novos conceitos de quebra-cabeças e vários outros ainda não divulgados pelos desenvolvedores. Falando em quebra-cabeças...
O criador de Braid , David Hellman, faz uma contribuição ao game: o final será desenhado por ele. Embora seu estilo seja um tanto quanto diferente daquele visto através de todo o game, certamente será interessante ver o que ele desenvolveu. O que será possível após o dia 27 de outubro, data de lançamento do título.
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